Agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) destruíram um helicóptero utilizado para dar suporte logístico ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.
A operação ocorreu na quinta-feira, 30 de maio, em uma fazenda no município de Cantá, ao norte de Roraima. Nenhuma prisão foi efetuada.
A aeronave foi encontrada em uma pista clandestina no município de Cantá, Roraima, adaptada para aumentar a capacidade de abastecimento, em desacordo com as normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
A ação ocorre como parte da operação Xapiri-Omama, realizada pelo Ibama.
Até o último balanço, a operação resultou na destruição de várias infraestruturas ilegais ligadas ao garimpo, como:
- 11 aeronaves (8 aviões e 3 helicópteros);
- 13 dragas;
- 167 motores estacionários;
- 8 automóveis;
- Mais de 45 mil L de combustíveis;
- 29 barcos e 61 acampamentos de garimpeiros.
Além disso, também foram apreendidas 10 aeronaves, 12 toneladas de cassiterita, 389g de ouro, 4kg de mercúrio, 10 armas de fogo, 4 automóveis e 23 antenas internet satelital de alta velocidade “Starlink”.
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Outras ações na Terra Yanomami
Em uma ação coordenada pelas Forças Armadas, três garimpeiros ilegais foram presos na Terra Indígena Yanomami, em Roraima.
Durante a operação, denominada Catrimani II, as autoridades apreenderam munições, um gerador e uma submetralhadora. A operação, que visa combater a mineração ilegal na região, teve seus resultados divulgados nesta quarta-feira, 29.
Entre os dias 27 e 28 de maio, as Forças Armadas realizaram a prisão de três garimpeiros ilegais na região de Mucuim, conhecida por indícios de atividade de mineração ilegal.
A operação Catrimani II, voltada para combater o garimpo ilegal na Terra Yanomami, resultou também na apreensão de munições, um gerador e uma submetralhadora.
Além disso, houve um confronto na madrugada do dia 22 de maio entre integrantes da Força Nacional e garimpeiros na região de Palimiú.
As autoridades não divulgaram informações sobre feridos ou prisões resultantes deste confronto.
Durante a operação Catrimani II, realizada na Terra yanomami, militares apreenderam uma submetralhadora, uma espingarda, uma pistola e um revólver, além de munições correspondentes para cada uma das armas. Também foram confiscados rádios transmissores e um colete balístico.
Além das apreensões, as forças de segurança destruíram uma embarcação “voadeira” equipada com motor, um gerador e diversos materiais utilizados no acampamento e nas atividades de garimpo ilegal.
A missão “Huke III”, coordenada pelas Forças Armadas em articulação com a Casa de Governo, foi realizada com o objetivo de prevenir e reprimir ilícitos transfronteiriços relacionados ao garimpo ilegal, que ameaçam os indígenas e o território Yanomami.
A operação contou com a participação de 20 militares e um helicóptero do 4⁰ Batalhão de Aviação do Exército (4⁰BAvEx), sob a coordenação do Comando Operacional Conjunto.
Durante a ação na Terra Yanomami, foram apreendidas uma submetralhadora, uma espingarda, uma pistola e um revólver, além de munições, rádios transmissores e um colete balístico. Uma embarcação “voadeira” com motor, um gerador e materiais de acampamento e mineração ilegal também foram destruídos.
Todos os presos foram entregues à Polícia Federal (PF) para os procedimentos legais.
A Operação Catrimani II é uma iniciativa conjunta que envolve órgãos de Segurança Pública, diversas agências e as Forças Armadas. Esta operação, temporária e episódica, visa empregar recursos e meios para atuar na Terra Indígena Yanomami, com o objetivo de combater atividades ilegais e proteger a comunidade indígena.
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