O Greenpeace Brasil fez um levantamento, utilizando satélites, do garimpo nas Terras Indígenas da Amazônia no primeiro semestre de 2024.
Ao todo, 417 hectares de novas áreas foram desmatadas. Esses resultados provêm do sistema de alertas de monitoramento Papa Alpha, utilizado pelo Greenpeace Brasil.
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Destruição na Terra Yanomami
Na Terra Indígena Yanomami, 169,6 hectares foram destruídos nos primeiros seis meses de 2024. Comparado ao mesmo período de 2023, houve uma redução de apenas 5,92% nos novos alertas.
A atividade foi identificada nas Terras Indígenas Kayapó, Munduruku e Yanomami.
- O território mais afetado foi a TI Kayapó, responsável por 54,4% dos alertas
- A TI Yanomami vem logo após, com 40,63% e
- E a TI Munduruku, que registrou 4,87% do total acumulado no período.
Além disso, observou-se a migração da atividade garimpeira para o sul do território Yanomami, nas proximidades do Amazonas, alcançando áreas contíguas ao Parque Nacional do Pico da Neblina, situado no município de Santa Isabel do Rio Negro.
Na bacia do rio Cauburi, mais de 90 hectares de garimpo foram identificados. Parte dessas áreas são novas, enquanto outra parte corresponde a um garimpo antigo que foi reativado recentemente. Essas operações ocorreram a 5 km da aldeia Ariabu, estendendo-se por 12 km ao longo do igarapé Cauburi.
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Com informações Roraima 1