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Terra Yanomami: veja quais os territórios mais afetados pelo garimpo ilegal em 2024

A Polícia Federal em Terra Indígena Yanomami

A ação integra a operação Libertação, iniciada em fevereiro do ano passado para proteger as terras Yanomami. - Foto: Divulgação/Polícia Federal.

O Greenpeace Brasil fez um levantamento, utilizando satélites, do garimpo nas Terras Indígenas da Amazônia no primeiro semestre de 2024.

Ao todo, 417 hectares de novas áreas foram desmatadas. Esses resultados provêm do sistema de alertas de monitoramento Papa Alpha, utilizado pelo Greenpeace Brasil.

Veja também: Ação destrói helicóptero clandestino na terra Yanomami, em Roraima

Destruição na Terra Yanomami

Na Terra Indígena Yanomami, 169,6 hectares foram destruídos nos primeiros seis meses de 2024. Comparado ao mesmo período de 2023, houve uma redução de apenas 5,92% nos novos alertas.

A atividade foi identificada nas Terras Indígenas Kayapó, Munduruku e Yanomami.

Além disso, observou-se a migração da atividade garimpeira para o sul do território Yanomami, nas proximidades do Amazonas, alcançando áreas contíguas ao Parque Nacional do Pico da Neblina, situado no município de Santa Isabel do Rio Negro.

Na bacia do rio Cauburi, mais de 90 hectares de garimpo foram identificados. Parte dessas áreas são novas, enquanto outra parte corresponde a um garimpo antigo que foi reativado recentemente. Essas operações ocorreram a 5 km da aldeia Ariabu, estendendo-se por 12 km ao longo do igarapé Cauburi.

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Com informações Roraima 1

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