A Polícia Federal (PF) ouviu nesta segunda-feira, 6, duas pessoas que se encontraram com o indigenista Bruno Araújo Pereira e com o jornalista inglês Dom Phillips antes de eles desaparecerem na Amazônia. 

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Bruno e o inglês Dom Phillip desapareceram no domingo, 5, durante uma viagem por terras indígenas. 

As testemunhas seriam um líder indígena e o outro, um pescador.

Sem divulgar os nomes das testemunhas, a PF afirmou que eles não são suspeitos, e que foram liberados após serem ouvidos. 

Os dois homens disseram à polícia que a última vez que conversaram com Bruno Araújo Pereira e com Dom Phillips foi no sábado, 4, na região do Vale do Javari.

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Relembre o caso 

O servidor da Funai, Bruno Araújo, e o jornalista Dom Phillips, do jornal “The Guardian”, estão desaparecidos na região de Atalaia do Norte (AM). 

Após passarem 24 horas sem dar notícias, nesta segunda, 6, órgãos de investigação foram acionados para irem às buscas dos dois.

A viagem que eles fariam, ainda no sábado, era entre a comunidade São Rafael e Atalaia do Norte, e deveria durar cerca de duas horas.

Interesse particular 

Em nota, a Funai disse que “Bruno da Cunha Araújo Pereira integre o quadro de servidores da Funai, mas ele não estava na região em missão institucional, dado que se encontra de licença para tratar de interesses particulares”.

Saiba quem são os desaparecidos

Segundo o jornal britânico “The Guardian”, Phillips e Bruno fazem expedições juntos na região desde 2018. 

Já Bruno é experiente e profundo conhecedor da região, pois foi Coordenador Regional da Funai de Atalaia do Norte por anos.

Phillips mora em Salvador e faz reportagens sobre o Brasil há mais de 15 anos para veículos como “Washington Post”, “New York Times” e “Financial Times”, além do “Guardian”. 

O jornalista está trabalhando em um livro sobre meio ambiente com apoio da Fundação Alicia Patterson.

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