O objetivo do fórum foi discutir ações de combate da praga monilíase com os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

O Tocantins, considerado livre da praga quarentenária Moniliophthora roreri (monilíase), que afeta a produção de cacau e cupuaçu, participou de um encontro promovido pelo Fórum Nacional de Executores Sanidade Agropecuária Norte (Fonesa).

Por meio da Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adapec), o Tocantins realiza diversas ações para prevenir a entrada da monilíase no estado. Entre as medidas apresentadas no fórum de combate a praga estão:

  • Monitoramento: A Adapec realiza monitoramento semestral das áreas comerciais de cacau e cupuaçu em Tocantinópolis e Araguaína, buscando identificar sintomas da praga.
  • Levantamento: Em caso de suspeita, a equipe da Adapec coleta material vegetal e o encaminha para o laboratório oficial do Ministério da Agricultura para diagnóstico.
  • Fiscalização: Nas barreiras sanitárias do estado, a Adapec fiscaliza o trânsito de frutos de cacau e cupuaçu para garantir que não estejam contaminados com a Monilíase.

A monilíase é uma doença fúngica que causa danos graves à produção de cacau e cupuaçu. O fungo responsável pela doença é facilmente disperso pelo vento e pode causar perda de 100% da produção de cacau.

Devido ao alto risco de ingresso da Monilíase no Brasil e ao seu impacto econômico significativo, a doença é considerada quarentenária. Isso significa que sua entrada e disseminação no país são proibidas por lei.

Ações preventivas discutidas no fórum para combater a praga, como o monitoramento constante, a fiscalização rigorosa e a educação dos produtores rurais, são essenciais para evitar a introdução da Monilíase no Tocantins e em outros estados brasileiros.

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