No segundo depoimento que será prestado essa semana, o ex-secretário de segurança pública do Distrito Federal, Anderson Torres, deve repetir o que foi dito na terça-feira (8).

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Isso porque, Torres foi orientado por advogados a falar na Câmara Legislativa do Distrito Federal o que já disse na CPI dos Atos Golpistas – o mesmo teor de seu depoimento à Polícia Federal.

Segundo fontes, apesar da prisão de Silvinei Vasques nesta quarta-feira (9), ele não pensa em mudar de roteiro.

E quer falar novamente sobre a “minuta do golpe”, sobre o plano de segurança para os atos golpistas de 8 de janeiro.

A intenção do ex-secretário de segurança pública é se descolar de Silvinei Vasque, ao reforçar que não fez planejamento sobre bloqueios em rodovias para atrapalhar a chegada de eleitores de Lula no segundo turno.

Em celulares de policiais rodoviários, a PF achou um mapeamento das cidades onde Lula teve mais de 75% de votos no primeiro turno.

Esse mesmo mapeamento também estava no celular entregue pela ex-diretora de inteligência do Ministério da Justiça, Marília Alencar.

O arquivo foi recuperado por peritos da Polícia Federal.

Em abril, Marília confirmou à PF ter feito a planilha e disse que o material foi produzido a pedido do então ministro da Justiça de Bolsonaro, Anderson Torres.

Ela deve ser ouvida nesta sexta-feira (11).

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