O fim da obrigatoriedade de limite por transação nas operações via Pix foi anunciado pelo Banco Central (BC) nesta quinta-feira (1º).
Conforme a instituição, foi mantido apenas a restrição por período de tempo. A nova regra passa a valer a partir de 2 de janeiro de 2023.
+ Envie esta notícia no seu Whatsapp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
Conforme a Folha de São Paulo, apesar da alteração, as regras para aumento e diminuição dos limites a pedido dos clientes não sofreram alterações.
Com isso, os pedidos de redução devem ser acatados de forma imediata pelos bancos, enquanto a ampliação dos limites pode levar de 24 a 48 horas após a solicitação.
Mais mudanças no Pix
Outras mudanças envolvendo as regras do pagamento instantâneo também foram anunciadas nesta quinta.
Uma nova norma prevê, por exemplo, que fica a critério de cada instituição financeira a definição dos limites envolvendo transações em que os usuários finais sejam empresas.
Ainda segundo o BC, a customização do horário noturno diferenciado passa a ser facultativa.
RELACIONADAS
+ Pix soma 26 bilhões de transações de 2020 até setembro de 2022
+ Pagamento de taxas do licenciamento urbano em Manaus poderá ser feita via PIX
Outra novidade é sobre a definição de limite para transações via Pix para compras, que passa a ser a TED, não mais o cartão de débito.
Foi anunciado ainda o aumento dos limites para a retirada de dinheiro por meio das transações Pix Saque e Pix Troco.
O limite de saque com saltará de R$ 500 para R$ 3.000 no período do dia e subirá de R$ 100 para R$ 1.000 durante a noite.
Os ajustes relacionados à gestão dos limites para os clientes por meio do aplicativo ou site da instituição passam a valer a partir de 3 de julho do próximo ano.
Pix no Brasil
O Pix se tornou o meio de pagamento mais utilizado no país e tem crescido desde que foi lançado, novembro de 2020.
Na quarta (30), com o pagamento do 13º salário, o sistema bateu um novo recorde de transações em um único dia.
Foram realizadas 99,4 milhões operações, conforme o Banco Central.