O suposto esquema de desinformação nas redes sociais com o envolvimento do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), e de perfis de apoiadores da família Bolsonaro será investigada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A abertura da investigação foi mantida nesta quinta-feira (20) pelo TSE, na última terça-feira o ministro Benedito Gonçalves já havia determinado a apuração.

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Na decisão, Gonçalves deu prazo de três dias para que Carlos, filho do presidente Jair Bolsonaro, preste informações sobre o uso de suas redes sociais com objetivo político-eleitoral.

A lista de pessoas a serem investigadas inclui o próprio presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição.

O planalto ainda não se pronunciou sobre o assunto.

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Identificação

O ministro determinou ainda a identificação dos donos de 8 perfis suspeitos de propagarem desinformação sobre o processo eleitoral, além de desmonetizar os canais até o fim do segundo turno.

TSE

O TSE foi acionado pela campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que alegou haver um ecossistema de desinformação, ou seja, uma forma coordenada e orquestrada de disseminação de informações falsas.

Segundo os partidos, a prática pode configurar abuso de poder político, poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação.