No terceiro dia de julgamento no Tribunal Superior Eleitoral, a ministra Cármen Lúcia votou pela inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL).

Ela segue a decisão do relator Benedito Gonçalves, o que torna, por 4 a1, o ex- presidente inelegível.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

Os próximos a votar são os ministro Nunes Marques e o presidente do TSE, Alexandre de Moares.

O ex-presidente está sendo julgado por causa da reunião com embaixadores no ano passado, no Palácio da Alvorada, onde falou mal, sem provas, do sistema eleitoral brasileiro.

Divergência

Até o momento, o único voto favorável a Bolsonaro foi proferido pelo ministro Raul Araújo, que abriu a divergência e votou para julgar improcedente a ação contra o ex-presidente, por entender que a reunião não teve gravidade suficiente para gerar condenação à inelegibilidade.

“A reunião não foi tamanha a ponto de justificar a medida extrema da inelegibilidade. Especulações e ilações outras não são suficientes para construir o liame causal e a qualificação jurídica do ato abusivo. O comportamento contestado leva à inescapável conclusão pela ausência de gravidade suficiente”, disse o ministro Raul.

Veja a votação