O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga nesta quinta-feira (19) ações que investigam supostas irregularidades cometidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice, Geraldo Alckmin nas eleições de 2022.

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As primeiras ações foram apresentadas à Corte pela coligação do ex-presidente Jair Bolsonaro, que alega que a chapa Lula-Alckmin teria manipulado serviços do google para filtrar busca por eleitores e produzir matérias de interesse próprio.

A campanha de Bolsonaro sustenta, ainda, ao TSE a tese de que a chapa usou indevidamente os meios de comunicação durante entrevista no primeiro dia do turno e que o discurso só deveria ter sido feito apenas no segundo turno, após encerramento das votações.

A defesa do presidente Lula e de Alckmin afirmou que não há provas de que as pesquisas no Google tenham retornado resultados manipulados e que não houve violação ou interferência, na vontade política dos eleitores, e nem no tratamento privilegiado ao petista ou violação às regras eleitorais.

Se forem consideradas procedentes pelos ministros do TSE, as ações de investigação judicial podem levar à inelegibilidade de políticos por oito anos. Se forem rejeitadas, o caso será arquivado. O tribunal pode aplicar ainda sanção de inelegibilidade, se considerar que houve irregularidades. Cabe recurso nos dois casos tanto no TSE quanto no Supremo Tribunal Federal.

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