O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou nesta quinta-feira (19) as duas ações que pedem a cassação e inelegibilidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) por abuso de poder econômico e pelo uso indevido dos meios de comunicação, por impulsionamento irregular de propaganda eleitoral e desinformação durante a campanha de 2022.
+ Envie esta notícia no seu Whatsapp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
A acusação foi feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e pela coligação Pelo Bem do Brasil formada pelos partidos Republicanos, Progressistas (PP) e Partido Liberal (PL).
O primeiro caso analisado pelos magistrados foi a acusação do uso indevido do Google de forma a priorizar as buscas de conteúdo favorável ao atual presidente.
Ao pesquisar palavras-chave, Lula Triplex, Lula condenado ou Lula corrupção PT os prováveis eleitores eram direcionados para páginas favoráveis ao candidato.
Já a segunda ação discorre sobre o uso indevido dos meios de comunicação. A acusação afirma que Lula fez propaganda irregular com o suposto apoio da mídia para conseguir votos e atingir os eleitores massivamente.
A decisão da corte, seguiu o voto do relator, ministro Benedito Gonçalves. Que afirma não ter ficado clara a irregularidade, pois não houve anomalia ou discrepância no investimento no Google Ads, além disso segundo ele, não houve propagação de desinformação.
“Fato é que os investigantes nunca estiveram próximos de comprovar a alegada manipulação do eleitorado” disse o ministro.
RELACIONADAS
+ TSE decide regras sobre uso de residências oficiais por candidatos
+ TSE julga ações contra Lula e Alckmin nesta quinta-feira (19)