Um dos setores que mais movimenta a economia, o campo do Turismo, é liderado por muitas mulheres, como Marilene de Souza, que é homenageada nesta quarta-feira (8), Dia Internacional da Mulher.

Guiando os turistas pelas belezas do Amazonas, a guia turística parintinense usa de seus conhecimentos para apresentar o estado.

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O perfil de Marilene é um dos homenageados, neste mês de março, pelo Instagram da Amazonastur no projeto “Turismanas”.

A homenagem conta histórias de empreendedoras e trabalhadoras amazonenses do setor turístico.

Marilene de Souza

Natural de Parintins, distante 369 quilômetros de Manaus, Marilene apresenta o Museu do Seringal, na área rural de Manaus, para os turistas.

Marilene conta que o interesse pelo turismo surgiu quando morava na Comunidade Nossa Senhora de Fátima, nas proximidades do museu.

“Me comunicaram que estavam precisando de uma pessoa para trabalhar no Museu do Seringal e fui fazer o teste com mais duas pessoas. Durante uma semana, nós tivemos que aprender a história. Então, busquei o livro emprestado na Biblioteca Pública e consegui comprar o filme Selva. Depois de uma semana eu fui a escolhida para ficar no museu”, relembrou a guia.

Visitação guiada por Marilene no Museu do Seringal – Foto: Arthur Castro/Secom

A guia turística destaca a importância da história para envolver os visitantes, de forma criativa.

Com seu diferencial, Mari vai contando as histórias do lugar e envolvendo todos os turistas do início ao fim do passeio.

“O turista pode chegar no lugar mais lindo e bater a melhor foto, mas não é como escutar a história. Quando você chega no local, que você é recepcionado por um guia de turismo que conta a história, que se dedica e é apaixonado pelo lugar, é diferente. As coisas ganham outro significado”, comentou.

Diariamente Marilene embarca na lancha, que sai da Marina do Davi e vai para o Museu do Seringal, com trajeto de uma hora.

O museu fica na Vila Paraíso, no rio Tarumã-Mirim, área rural de Manaus.

O passeio ocorre todos os dias, exceto às quartas-feiras, quando o museu é fechado para visitação devido à manutenção no local.

“A minha atividade principal é contar a história do período da borracha. É mostrar o cenário que foi de um filme e que ficou para a Secretaria de Cultura do Estado”, relatou.

“Foi aqui (Museu do Seringal) que tudo começou, dei meus primeiros passos no turismo, mas sempre busco fazer serviços de guia até nos meus dias de folga. Faço City tour, faço passeio fluvial e sempre busco trabalhar com esse cenário”, complementou.

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Turismo no Museu do Seringal

O comércio da borracha nos tempos de Belle Époque, no Amazonas, é contado com riqueza de detalhes no Museu do Seringal.

É possível visitar a casa do seringueiro, as casas típicas dos funcionários da borracha, oficinas e armazéns onde a borracha era colhida, tratada e armazenada.

Marilene destaca uma das atividades imperdíveis para o visitante: ver a retirada da seiva da seringueira.

“Fazer a extração do látex e depois mostrar com e se transformava o látex em borracha é encantador para o turista”, recomenda a guia.

Experiência imersiva no Museu do Seringal – Foto: Arthur Castro/Secom

Como visitar o Museu do Seringal?

Para visitar o Museu do Seringal, é preciso ir até a Marina da Davi, na Ponta Negra.

Do local saem as embarcações da Cooperativa dos Profissionais de Transporte Fluvial da Marina do Davi (Acamdaf).

As embarcações saem a cada 1 hora e o valor da passagem custa R$ 21, por pessoa, cada trecho.

Para outras informações sobre as rotas turísticas: (92) 3658-6159 ou 99473-7977.

*Sob supervisão de Francisco Santos