O laudo da perícia realizada no celular de Débora dos Santos Bezerra, de 17 anos, assassinada a tiros em Rorainópolis, sul de Roraima, revelou novos detalhes sobre o crime ocorrido em 3 de maio.

O documento mostra que o suspeito, um soldado da Polícia Militar identificado como Acrízio Silva Leite, marcou um encontro com a vítima no dia do assassinato. O acusado está preso desde 10 de maio.

Durante as investigações, a Polícia Civil acessou prints do celular da vítima, contendo conversas via WhatsApp com o acusado.

As mensagens indicam que Débora e o soldado, Acrízio, tinham um relacionamento íntimo, além disso, o nome dele salvo no celular dela estava acompanhado de um emoji de coração.

Por volta das 19h40, Acrízio enviou a primeira mensagem do dia para Débora, perguntando sobre seus planos para a noite. Eles marcaram um encontro para às 23h. Às 23h40, Débora já estava morta.

Outras conversas revelaram discussões entre o PM e a adolescente. Em algumas mensagens, Débora demonstrava irritação com Acrízio, por ter sido chamada de “infantil”.

Em outro diálogo, ele perguntou se ela havia comentado sobre o relacionamento deles com alguém, ao que Débora pediu para ele não procurá-la mais.

Débora dos Santos Bezerra, foi encontrada assassinada às margens da Vicinal Seis, em Rorainópolis, com três tiros, por volta das 8h da manhã do dia 4 de maio.

Acrízio, que é casado, mantinha um relacionamento extraconjugal com a adolescente.

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