Roraima está entre os estados com o maior preço do combustível no Brasil. Segundo o último levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), referente ao mês de junho, a média nacional foi de R$ 5,86 por litro.
No entanto, Roraima está entre os três estados da Região Norte que terminaram o mês com valores maiores do que a média nacional, R$ 6,30 por litro. Os únicos que terminaram com preços mais elevados doram Acre e Rondônia.
Monopólio e privatização do combustível
O economista Fábio Martines explica que em Roraima, a maioria dos postos de combustíveis compra de uma única refinaria localizada no Amazonas, mas ela não é pública.
“E quando se tem um monopólio, ou seja, de um único lugar onde você pode comprar, gealmente os preços tendem a ser mais altos, diz ele.
A distância da refinaria não é o fator principal, mas sim a política de preços diferente da Petrobras, que mantém os preços nacionais abaixo do mercado internacional.
Impacto do ICMS
Uma das razões apontadas para o aumento dos preços dos combustíveis é a elevação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a gasolina.
No Brasil, o imposto passou de R$ 1,22 para R$ 1,37 por litro a partir de 1º de fevereiro deste ano, contribuindo para encarecer o produto final.
Consequências para o consumidor
Com o preço médio mais do combustível elevado, o transporte em Roraima fica mais caro, impactando diretamente o bolso dos consumidores.
A posição geográfica do Estado e a dependência de uma única refinaria agravam a situação. O economista explica que outros estados, que compram de outros estado tem uma vantagem pois “quanto maior a concorrência, menor os preços”.
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