Cecília Lorenzon é advogada e está no cargo como Secretária de Saúde desde 2022. Ela, que é décima pessoa nomeada pelo governador de Roraima, é alvo de críticas, acusações, e as denúncias são inúmeras.

Alguns dos questionamentos envolvendo a gestão de Denaruim e Cecília Lorenzon envolvem uma maternidade que deveria ter sido aberta, mas que o povo nunca viu acontecer.

Cecília chegou assinar contratos com altos valores para reformas e revitalizações nas unidades hospitalares. Chegou a fechar dois contratos para os mesmos serviços, em um só ano e com empresas de outros estados.

A gestão de Cecília é marcada por escândalos. O próprio prédio da Secretaria do Saúde do Estado (Sesau) foi algo da operação polícia federal com a Controladoria Geral da União, para investigar desvio de recurso e organização criminosa em contratos com empresas, por suspeitas de fraudes para cirurgias ortopédicas.

Na época, a advogada foi afastada do cargo. O afastando aconteceu no dia 2 de fevereiro deste ano. No entanto, ela retornou às atividades no dia 16 do mesmo mês.

Além da secretaria, a polícia fez buscas na casa de Cecília e após uma determinação da justiça, ela foi proibida de ter acesso à Sesau.

O marido também foi investigado pela PF. Wilson Fernandes foi investigado por suspeita de superfaturamento em um contrato com duas empresas para recarga de oxigênio, insumos hospitalares e farmacêuticos ao distrito sanitário especial Indígena Yanomami.

Outra crítica que se faz é ao fato de Roraima possuir apenas uma maternidade, que há 3 anos funciona de forma improvisada no antigo hospital de campanha da Covid-19.

Dados da própria Sesau mostram que mais de 200 bebês morreram na maternidade, que hoje é conhecida como maternidade de lona. O aluguel que está atrasado há messes, e a empresa diz que vai parar de operar a qualquer momento.

A empresa de alimentação também desistiu do contrato por falta de pagamento da Sesau. A dívida chega a 12 milhões de reais.

Diante de tantas denúncias, Cecília opta por fazer um intervenção no Conselho Estadual de Saúde, responsável por fiscalizar denúncias.

Presidente do Conselho Estadual de Saúde, Ricardo Matos explica que “a gestão não quer acabar com o conselho, ela quer uma intervenção no conselho. Ela quer ajustar o que ela acha que é conveniente para eles”.

Ele diz que o impasse surgiu porque o Conselho se preocupa com a “provável paralisação da clínica renal, do distrato do lote de leito de retaguarda, 140 leitos; da desativação do hospital materno infanti Nossa Senhora do Nazaré, que são 19 mil metros quadrados, e tem que aguardar a maternidade ficar pronta, que já houve assalta”.

Mas, segundo ele, a participação do conselho incomodou a gestão estadual.

Com informações do G1.

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