O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela declarou na madrugada de segunda-feira (29) a vitória do presidente Nicolás Maduro nas eleições presidenciais ocorridas no domingo (28/7).
De acordo com Elvis Amoroso, presidente do CNE, Maduro conquistou 51,2% dos votos, enquanto o opositor Edmundo González obteve 44,2%, com 80% das urnas apuradas.
O anúncio ocorreu pouco após a meia-noite em Caracas (1h em Brasília). Amoroso, aliado de Maduro, afirmou que a tendência da apuração era “contundente e irreversível”.
Em Roraima, estado com maior concentração de imigrantes venezuelanos, milhares de pessoas se reuniram na praça do centro cívico e em diversos outros pontos para acompanhar a apuração e o resultado da disputa presidencial.
A expectativa era de que González vencesse, pois liderava com vantagem significativa o processo de apuração.
Maduro, no poder desde 2013, assumirá um novo mandato de seis anos.
Durante o processo eleitoral, a fronteira entre Brasil e Venezuela foi temporariamente fechada, mas reaberta na manhã de segunda-feira (29).
O decreto publicado na terça-feira (23) no Diário Oficial venezuelano estabeleceu o fechamento das fronteiras marítimas e aéreas, proibição do porte de armas de fogo, venda de bebidas alcoólicas e manifestações públicas, entre outras medidas.
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