A Ucrânia recebeu nesta segunda-feira (20), a visita surpresa do presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden.
+ Envie esta notícia no seu WhatsApp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
A Casa Branca havia anunciado que o líder iria apenas à Polônia.
A vista está sendo feita em Kiev, dias antes do primeiro ano da guerra na Ucrânia.
“Bem-vindo a Kiev, Joe Biden! A sua visita é um sinal extremamente importante de apoio a todos os ucranianos”, escreveu o presidente Volodymyr Zelenskiy na plataforma Telegram.
O presidente norte-americano já se encontrou com Zelenskiy.
Os dois compareceram no centro de Kiev, na Praça de Santa Sofia, onde há um memorial das vítimas ucranianas.
RELACIONADAS
+ Rússia violou espaço aéreo da Otan, diz militares ucranianos
+ Ataques à Ucrânia: Rússia dispara 40 drones explosivos em Kiev
+ Putin anuncia construção de novas embarcações de guerra na Rússia
O líder dos Estados Unidos reafirmou, na visita, que Washington ficará do lado da Ucrânia durante o tempo que for preciso e anunciou novo pacote de sanções contra a Rússia, a ser aplicado no fim desta semana.
Será também repassado a Kiev um novo pacote de ajuda militar no valor de US$ 500 milhões.
A ajuda inclui mais munições para sistemas de foguetes de alta mobilidade.
“Vou anunciar [na terça-feira] a entrega de outros equipamentos essenciais, incluindo munições de artilharia, sistemas de antiblindagem e radares de vigilância aérea”, disse Biden, segundo comunicado da Presidência norte-americana.
Esta é a primeira vez que o presidente norte-americano visita à Ucrânia desde o início da invasão russa e ocorre cerca de dois meses depois de Volodymyr Zelenskiy ter visitado Washington.
Joe Biden discursou na capital e faz elogios a coragem da Ucrânia durante a guerra e lembrou que visitou Kiev seis vezes quando foi vice-presidente de Barack Obama.
Para Volodymyr Zelensky, a entrega de armas prometidas pelos EUA constitiu sinal inequívoco de que as tentativas russas de vencer não terão sucesso.
Biden havia anunciado, no sábado (18), que ia visitar esta semana a Polônia para analisar a evolução da guerra na Ucrânia.