Projetos que focam na qualidade dos igarapés em Manaus são exibidos, nesta quarta-feira (22), durante o Dia Mundial da Água.

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Em alusão à data, a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) realiza o evento “Olhares: Sustentabilidade e as políticas de intervenção para enfrentar os desafios da poluição dos igarapés de Manaus”.

Na programação, a universidade e o Instituto Rios Brasil (IRBR) lança o Observatório dos Igarapés de Manaus (Obim).

Além disso, o PCD Yara, que monitora e avalia a qualidade da água dos igarapés da cidade, anuncia a segunda fase do projeto.

O encontro ocorre na Escola Normal Superior (ENS/UEA), na avenida Djalma Batista, bairro Chapada, na Zona Centro-Sul da cidade.

O objetivo do encontro é discutir sobre a importância da conservação das águas dos igarapés da cidade, celebrando o Dia Mundial da Água.

Conservação das águas de igarapés

O Observatório dos Igarapés de Manaus (Obim) visa dar destaque para institutos, ONG’s e universidades parceiras, afim de que estes elaborem medidas de conservação da água.

O Prof. Dr. Carlossandro Albuquerque, do mestrado em Recursos Hídricos (ProfÁgua/UEA), explicou mais detalhes do projeto.

“O intuito é possibilitar que essas instituições possam acompanhar o estágio de qualidade, degradação, ocupação e recuperação dos igarapés para planejar ações que possam promover a preservação e conservação da água”, explicou.

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PCD Yara

A primeira fase do projeto iniciou em dezembro de 2021, com desenvolvimento em 2022 com a aplicação dos primeiros testes.

O monitoramento foi realizado no segundo semestre de 2022 nas águas do Rio Amazonas, de forma remota em Parintins, distante 369km de Manaus.

A ação é feita por um dispositivo desenvolvido por professores e alunos da UEA, através de mapeamento e avaliação das coletas.

Segundo Carlossandro, o monitoramento pretende manter a qualidade do recurso, para que a água esteja apta a abastecimento e consumo.

Monitoramento do Rio Amazonas em Parintins – Foto: Divulgação/UEA

O sistema conta com dispositivos eletrônicos que coletam e transmitem, via rede sem fio, informações relativas ao recurso.

Nestas informações está o índice de PH, temperatura, condutibilidade elétrica, turbidez e concentração de oxigênio na água.

A primeira plataforma foi instalada na orla de Parintins, localizada no Centro de Estudos Superiores de Parintins (Cesp/UEA).

*Sob supervisão de Francisco Santos