No último domingo, 14, Carlos Freitas, de 65 anos se perdeu durante uma prova e foi tido como desaparecido. Freitas é um ultramaratonista experiente, porém nem isso foi capaz de evitar a grande tribulação pela qual ele passou.
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Durate a sua participação na Extremo Sul Ultramarathon, o atleta iniciou normalmente a prova em Chuí e deveria terminar na praia do Cassino, um trajeto de 226 km pelo litoral do Rio Grande do Sul.
Ele havia sido visto pela última vez um pouco antes da metade da prova, em uma base de hidratação e alimentação, no sábado, 13.
No domingo, fez contato com a esposa e depois desapareceu. Não foi visto por ninguém no restante do trajeto.
A equipe da Extremo Sul Ultramarathon chegou a fazer um comunicado em suas redes sociais.
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Foi necessário serem montadas forças especiais do Exército, Bombeiros, Guarda Municipal e a Defesa Civil para procurá-lo pela região.
Na última terça-feira, 16, Freitas foi finalmente encontrado após mais de 48 horas depois de começar a ser procurado, por um grupo de motociclistas que passava na região do Parque Taim (a mais de 150 km em linha reta do ponto de partida e a cerca de 50 km da chegada da prova).
Segundo o coordenador da Defesa Civil, Rudimar Machado, o corredor se perdeu quando corria pela costa e conseguiu sobreviver se alimentando de sementes e consumindo água que tinha guardada com ele.
“Ele começou a ter alucinações pelo cansaço e decidiu deitar próximo da floresta de pinus que temos por ali. Ele é muito experiente, conseguiu se manter bem enquanto aguardava o resgate”, afirmou Machado.
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