As comidas untraprocessadas são conhecidas também pelo nome de industrializadas. Elas enganam as pessoas por venderam uma imagem colorida, boa de comer e ainda, mais barata. Contudo, são extremamente prejudiciais ao organismo humano. De acordo com a ciência, causam 32 problemas diferentes na saúde.

De acordo com Eu Atleta, os ultraprocessados são ricos em adição de açúcares, sódio, gorduras e aditivos químicos. Além disso, são pobres em vitaminas, sais minerais e fibras. Ademais, a revista científica “The BMJ” encontrou evidências entre o consumo de bebidas e alimentos industrializados com o surgimento de 32 problemas de saúde.

Confira a lista:

  • Mortalidade por todas as causas;
  • Mortalidade por câncer;
  • Mortalidade por doenças cardiovasculares;
  • Mortalidade por problemas cardíacos;
  • Câncer de mama;
  • Câncer (geral);
  • Tumores do sistema nervoso central;
  • Leucemia linfocítica crônica;
  • Câncer colorretal;
  • Câncer pancreático;
  • Câncer de próstata;
  • Desfechos adversos relacionados ao sono;
  • Ansiedade;
  • Transtornos mentais comuns;
  • Depressão;
  • Asma;
  • Chiado no peito;
  • Desfechos de doenças cardiovasculares combinados;
  • Morbidade de doenças cardiovasculares;
  • Hipertensão arterial;
  • Hipertriacilglicerolemia;
  • Colesterol HDL baixo;
  • Doença de Crohn;
  • Colite ulcerativa;
  • Obesidade abdominal;
  • Hiperglicemia;
  • Síndrome metabólica;
  • Doença hepática gordurosa não alcoólica;
  • Obesidade;
  • Excesso de peso;
  • Sobrepeso;
  • Diabetes tipo 2.

Contudo, segundo um especialista, os resultados dessa revisão são muito relevantes, pois demonstram que é necessário reduzir o consumo de ultraprocessados. No entanto, é necessário aumentar a consciência da população sobre alimentação saudável.

Mas, antes de sair ingerindo qualquer coisa, se atente aos ultraprocessados e faça o possível para evitá-los, ou pelo menos diminuir o consumo. O grande perigo é que esses alimentos apresentam alta densidade energética, em pequenas porções. Dessa forma, acaba levando ao maior consumo de calorias vazias, vindas dos açúcares e gorduras, que geram um processo inflamatório no corpo.

Confira alguns exemplos:

  • Biscoitos, sorvetes, balas e guloseimas em geral;
  • Cereais açucarados para o desjejum matinal;
  • Bolos e misturas para bolo industrializados;
  • Barras de cereal;
  • Sopas, macarrão e temperos instantâneos;
  • Molhos;
  • Salgadinhos “de pacote”;
  • Refrescos e refrigerantes;
  • Iogurtes e bebidas lácteas adoçados e aromatizados;
  • Bebidas energéticas;
  • Produtos congelados e, ainda prontos para aquecimento como pratos de massas, pizzas, hambúrgueres e extratos de carne de frango ou peixe empanados do tipo nuggets, salsichas e outros embutidos;
  • Pães de forma, pães para hambúrguer ou hot dog, pães doces e produtos panificados cujos ingredientes incluem substâncias como gordura vegetal hidrogenada, açúcar, amido, soro de leite, emulsificantes e outros aditivos.

Por fim, o consumo de alimentos ultraprocessados no país cresceu 5,5% em dez anos. Além disso, sobre o consumo médio diário de energia da população brasileira, de 1.754,61 kcal, 19,7% são provenientes de alimentos ultraprocessados.

Sendo assim, um dos especialistas declarou que é necessário que o país construa políticas públicas para a rotulagem que identifique claramente os alimentos que são industrializados, como uma alternativa para melhorar alimentação das pessoas.