Siga o Canal do Portal Norte no WhatsAppO deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) afirmou nesta quarta-feira (17) que perdeu o mandato porque combateu a corrupção.
“A verdade é uma só […] hoje é um dia de festa para os corruptos e é um dia de festa para o Lula”, afirmou.
+ Envie esta notícia no seu WhatsApp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indeferiu nesta terça-feira (16) o registro de candidatura de Deltan Dallagnol
Para o TSE, o ex-procurador da Lava Jato, no Paraná, infringiu a Lei da Ficha Limpa ao se demitir do Ministério Público enquanto ainda respondia a processos disciplinares internos.
RELACIONADAS
+Deltan Dallagnol: TSE derruba registro e cassa mandato de deputado federal
+ Deltan Dallagnol anuncia saída do Ministério Público Federal e deve seguir carreira política
O ex-deputado estava acompanhado de deputados oposicionistas ao governo atual e deu a declaração em entrevista coletiva no Salão Verde da Câmara.
“Eu jamais vou me arrepender de ter combatido a corrupção no Brasil. Aqui no Congresso eu combati o bom combate com orgulho, com honra, ao lado desses parlamentares que vocês vêem aqui na frente e nós vamos seguir lutando” disse.
Ao fim do discurso, Dallagnol fez um apelo para a população brasileira. “Nós precisamos que os brasileiros ergam a sua voz, que eles reconheçam o seu poder que está nas suas mãos. Que é o poder que é a chave para a transformação e nós não vamos permitir que as portas dos votos, que as portas das eleições sejam fechadas”, declarou.
Cassação de Deltan Dallagnol
A decisão foi tomada por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Todos os ministros seguiram a posição do relator, ministro Benedito Gonçalves, que considerou que Deltan pediu exoneração do cargo de procurador para evitar uma eventual punição administrativa, que poderia tornar ele inelegível.
“Constata-se, assim, que o recorrido agiu para fraudar a lei, uma vez que praticou, de forma capciosa e deliberada, uma série de atos para obstar processos administrativos disciplinares contra si e, portanto, elidir a inelegibilidade”, afirmou Gonçalves em seu voto.
O pedido de cassação foi apresentado pela federação PT, PCdoB e PV e pelo PMN.
