O mês de julho fechou com um saldo positivo de mais de 142 mil vagas formais de trabalho. O resultado está no balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged, divulgado nesta quarta-feira (30), pelo Ministério do Trabalho.
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Em números absolutos, são 142.702 vagas criadas, que é o resultado da diferença entre os postos de trabalho criados e as demissões formalizadas. Ao todo, foram registradas 1.883.198 admissões contra 1.740.496 desligamentos no sétimo mês de 2023.
Os dados apontam que o grupo que mais contratou foi o de serviços. Ao todo, foram 56.303 postos de trabalho formal neste setor. Em seguida aparecem os setores comércio e reparação de veículos e construção, com 26.744 vagas e 25.423 vagas, respectivamente.
A indústria teve saldo positivo de 21.254. O grupo denominado como agropecuária, produção florestal, pesca e aquicultura teve o pior desempenho, com saldo de 12.978.
No primeiro semestre foram mais de 1 milhão de vagas preenchidas, de acordo com o Caged. O resultado é a diferença entre 13.817.285 contratações e 12.651.160 demissões.
De acordo com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, o governo manteve a previsão de que serão criados dois milhões de postos formais de trabalho em todo ano de 2023.
“Creio que o crédito, os juros altos, ainda atrapalham o encadeamento da economia brasileira. Mas em compensação, o anúncio por parte do governo da retomada de obras paradas, assim como novos anúncios do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], do Minha Casa Minha Vida, apontam cenários de investimento com aspecto positivo para a economia brasileira”, declarou.
Apesar de positivo para o mês, o saldo representa uma queda de 36,58% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado, no entanto, está acima do que era projetado pelo mercado financeiro, que estima um saldo menor do que 139 mil postos de trabalho. O volume acumulado no semestre também é menor do que em 2022.
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