O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e aliados do casal serão ouvidos pela Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (31).
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Os depoimentos estão marcados para começar a partir das 11h e trata sobre o caso das joias recebidas da Arábia Saudita. As oitivas serão simultâneas para evitar que os depoentes combinem versões.
Depoentes:
- Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação da Presidência da República e advogado de Jair Bolsonaro
- Tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro
- General Mauro Lourena Cid, pai de Mauro Cid
- Frederick Wassef, advogado de Jair Bolsonaro
- Tenente Osmar Crivelatti, ex-assessor da Presidência da República
- Coronel Marcelo Câmara, ex-assessor da Presidência da República
A PF vai questionar aos investigados sobre quem deu a ideia de vender as joias e relógios recebidos de presente da Arábia Saudita e para quem foram vendidos.
Os investigadores querem saber como foi o processo de recompra e retorno de alguns itens para o Brasil.
Além disso, nem todas as peças teriam sido encontradas até agora, como um relógio Patek Philippe fotografado pelo ex-ajudante de ordens Mauro Cid.
Em outra investigação, em abril, a PF adotou o mesmo método de depoimentos simultâneos ao ouvir um grupo de nove militares que apareceram em imagens de dentro do Palácio do Planalto, no dia dos ataques de 8 de janeiro.
A estratégia da PF foi recebida no entorno de Bolsonaro como uma espécie de “acareação” disfarçada.
Em conversas reservadas, o ex-presidente tem dito que confia em Mauro Cid e não acredita que o ex-ajudante de ordens vá de fato embarcar num plano de delação, apesar da colaboração cada vez mais estreita do ex-auxiliar com a Polícia Federal.
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