O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, anunciou nesta quinta-feira (31), em São Paulo, em evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a abertura de linhas de financiamento para inovação com juros – em valores atuais de 4% ao ano – 2% mais o índice da taxa referencial (TR).

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“Esse é o menor juros da história, com juros nominais de 4%. Todos os recursos chegam a R$ 66 bilhões. Isso vai dar um grande impulso para alavancarmos a indústria”, afirmou Alckmin.

No total, serão disponibilizados para investimentos em pesquisa e desenvolvimento R$ 66 bilhões, que incluem recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A iniciativa, batizada de “Mais Inovação Brasil”, será impulsionada por R$ 20 bilhões em linhas de crédito do BNDES e R$ 41 bilhões provenientes do MCTI, com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), além de contribuições da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

O objetivo principal é fomentar a pesquisa, o desenvolvimento e a implementação de projetos inovadores em diversos setores estratégicos.

Do total de financiamento, R$ 16 bilhões são não reembolsáveis. A linha de crédito terá juros nominais de 4% ao ano, a menor já praticada no país para financiamentos na área, com até 16 anos para pagamento e quatro meses de carência. Para projetos de inovação, o BNDES praticava juros entre 13% e 15%.

São seis eixos de investimento: pesquisa, desenvolvimento e inovação na indústria; meio ambiente, mudança do clima, resíduos sólidos e recursos hídricos; investimento em plantas industriais com processo não existente no Brasil; difusão tecnológica, que inclui aquisição de máquinas e equipamentos com tecnologias inovadoras; contração de serviços tecnológicos; e apoio à transformação ao ambiente digital e os parques tecnológicos.

Os aportes serão feitos até 2026 e os projetos já podem ser apresentados pelo setor privado. As liberações começam a ser concedidas até o fim de setembro.

Reprodução: Twitter @geraldoalckmin

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