O depoimento do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, durou mais de nove horas, nesta quinta-feira (31), na Polícia Federal.

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Mesmo sem a divulgação do teor das declarações da família Cid, integrantes da PF dizem que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro forneceu informações novas, o que deve abrir mais linhas de investigação e implicar diligências e oitivas nas próximas semanas.

Caso a defesa proponha uma delação, a Polícia Federal terá de decidir se aceita as condições. Além disso, Cid tem que falar a verdade e evitar proteger qualquer um dos investigados. Para que tenha validade, a proposta tem de ser homologada pela Justiça pelo ministro Alexandre de Moraes, que é relator do inquérito. 

Além de Cid, nesta quinta-feira (31), outras 7 pessoas foram intimadas para prestar depoimento sobre o caso das joias. Jair Bolsonaro; a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro; o advogado Fabio Wajngarten; e o ex-ajudante Marcelo Câmara ficaram em silêncio.

Por outro lado, os demais depoentes responderam aos questionamentos da PF: o pai de Cid, Mauro Lourena Cid; o ex-ajudante de Bolsonaro Osmar Crivelatti; e o advogado Frederick Wasseff.


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