Ícone do site Portal Norte

Defesa do tenente-corenel Mauro Cid pede liberdade provisória

Defesa de Mauro Cid, pediu ao STF liberdade provisória, após proposta de delação premiada -Foto: Lula Marques/Agência Brasil

A defesa do tenente-coronel Mauro Cid, afirmou que pediu a liberdade provisória dele ao ministro Alexandre de Moraes -Foto: Lula Marques/Agência Brasil

A defesa do tenente-coronel Mauro Cid, afirmou que pediu a liberdade provisória dele ao ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF).

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

A defesa de Cid fez proposta de delação à Polícia Federal e após isso pediu a liberdade provisória que ainda depende de homologação do STF. 

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) e o advogado dele foram ao STF nesta quarta-feira (6) e tiveram uma reunião com o juiz do gabinete do ministro Alexandre de Moraes. 

Além disso, também é necessário ouvir o Ministério Público Federal (MPF) sobre quais são as condições para firmar o acordo.

A defesa afirmou que o pedido ainda está sendo analisado por Moraes, a quem cabe decidir se mantém Mauro Cid preso ou se concede ao militar a liberdade provisória (até o julgamento).

Cid é investigado por participar da tentativa de trazer de maneira irregular para o Brasil joias recebidas pelo governo Bolsonaro como presente da Arábia Saudita.

O tenente-coronel também é acusado de tentar vender ilegalmente presentes dados ao governo Bolsonaro por delegações estrangeiras em viagens oficiais.

RELACIONADAS

+ Polícia Federal aceita acordo de delação premiada de Mauro Cid

+ Mauro Cid ‘assumiu tudo’ e não incriminou Bolsonaro, diz advogado

+ Depoimento de Osmar Crivelatti está de acordo com o de Mauro Cid

Outros crimes

De acordo com os investigadores, ele também é acusado de participar de uma suposta fraude de carteiras de vacinação de Bolsonaro e da filha de 12 anos do ex-presidente.

Mauro Cid também pode ter se envolvido nas tratativas sobre a possível invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo hacker Walter Delgatti Neto, para desacreditar o sistema judiciário brasileiro.

Além disso, ele pode ser condenado também por envolvimento em tratativas sobre um possível golpe de estado.

Sair da versão mobile