Magistrados e servidores do judiciário, suspeitos de colaborar com os atos de vandalismo que ocorreram no dia 8 de janeiro, serão investigados pela Corregedoria Nacional de Justiça, órgão do CNJ.
A decisão é do corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão e foi publicada, nesta terça-feira (12), no Diário de Justiça eletrônico do Conselho Nacional de Justiça.
+ Envie esta notícia no seu Whatsapp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
Segundo o ministro, “os atos do dia 8/1 foram apenas o clímax de uma prática discursiva disseminada nos meios de comunicação de massa, que tinha como alicerce uma deliberada desordem informacional voltada a gerar uma crise de confiança e deterioração das instituições republicanas.”
“É importante investigar a participação de servidores ou membros do Poder Judiciário tanto nas lamentáveis depredações do dia 8/1 quanto nos períodos anteriores,” argumentou o corregedor nacional de Justiça.
Além disso, para os servidores que já estão nos inquéritos e ações penais de relatoria do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a Corregedoria determinou a apuração da responsabilidade disciplinar dos servidores públicos do judiciário.
RELACIONADAS
+ CPMI do 8 de janeiro articula delação premiada de Mauro Cid
+ CNJ ouve Dallagnol nesta sexta em apuração sobre falhas na Lava Jato
+ Zambelli pediu para invadir CNJ, diz Hacker
Outra solicitação do corregedor aos ministros Alexandre de Moraes (STF) e Benedito Gonçalves do Superior Tribunal Eleitoral (TSE), é o encaminhamento de informações sobre membros do judiciário nas investigações ou ações penais, ligados aos atos do dia 8 de janeiro.
Em 15 dias, os tribunais de justiça estaduais, regionais federais, eleitorais e do trabalho e as respectivas corregedorias devem informar a existência de procedimentos disciplinares ou investigações preliminares, em curso ou arquivados, sobre servidores das respectivas cortes como investigados do dia 8 de janeiro.
*Com informações da Agência CNJ de Notícias