A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, aceitou o pedido do ministro Alexandre de Moraes para que o julgamento do 4º envolvido nos atos antidemocráticos de 8/1 seja feito em Plenário Virtual.

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O julgamento de Moacir José dos Santos estava marcado para a semana passada junto ao com os outros 3 réus. Moacir será julgado no dia 26 de setembro, terça-feira. Moacir, paranaense de 52 anos, teria atuado na destruição do Palácio do Planalto. De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), a presença de Moacir foi confirmada por material genético deixado no local. Ele também teria gravado vídeos no interior dos prédios públicos.

  • O 1º réu foi Aécio Lúcio Costa Pereira foi condenado com pena fixada em 17 anos de prisão, sendo 15 anos e meio em regime fechado. Ele é acusado de invadir e depredar os prédios públicos;
  • O 2° réu foi Thiago de Assis Mathar, que foi condenado e recebeu uma pena de 14 anos de prisão;
  • Já o 3° réu Matheus Lima de Carvalho Lázaro foi condenado por uma pena de 17 anos de prisão;

Os três foram condenados também ao pagamento de 100 dias-multa, cada um no valor de 1/3 do salário mínimo. Eles ainda terão que pagar indenização dos danos morais coletivos no valor de R$ 30 milhões, que deve ser pago de forma solidária com todos os que vierem a ser condenados.

Pedido de Moraes

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou à presidente da Corte, a ministra Rosa Weber, que as ações ligadas aos atos antidemocráticos do 8 de janeiro fossem julgadas em plenário virtual. O pedido de Moraes veio após a conduta dos advogados de defesa dos réus.

No plenário, o advogado Sebastião Coelho da Silva, defesa de Aécio, disse que o julgamento era “político” e que o Supremo não deveria julgar o caso.

Já na defesa de Matheus, a advogada Larissa Araújo afirmou que seu cliente sofreu uma “lavagem cerebral”. Ela chegou a implorar aos ministros pela absolvição e quase chorou na tribuna.

A defesa de Thiago Mathar, o advogado Hery Kattwinkel, usou seu tempo no plenário para acusar o relator, ministro Alexandre de Moraes, de “inverter o papel de acusador”. O advogado ainda fez um discurso, onde fez confusão entre as obras “O Príncipe”, de Nicolau Maquiavel, e “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry. A gafe repercutiu nas redes.

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