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4º réu do 8 de Janeiro será julgado em plenário virtual do STF

STF torna réus mais 200 acusados de participarem dos atos do 8 de janeiro - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

STF torna réus mais 200 acusados de participarem dos atos do 8 de janeiro - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, aceitou o pedido do ministro Alexandre de Moraes para que o julgamento do 4º envolvido nos atos antidemocráticos de 8/1 seja feito em Plenário Virtual.

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O julgamento de Moacir José dos Santos estava marcado para a semana passada junto ao com os outros 3 réus. Moacir será julgado no dia 26 de setembro, terça-feira. Moacir, paranaense de 52 anos, teria atuado na destruição do Palácio do Planalto. De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), a presença de Moacir foi confirmada por material genético deixado no local. Ele também teria gravado vídeos no interior dos prédios públicos.

Os três foram condenados também ao pagamento de 100 dias-multa, cada um no valor de 1/3 do salário mínimo. Eles ainda terão que pagar indenização dos danos morais coletivos no valor de R$ 30 milhões, que deve ser pago de forma solidária com todos os que vierem a ser condenados.

Pedido de Moraes

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou à presidente da Corte, a ministra Rosa Weber, que as ações ligadas aos atos antidemocráticos do 8 de janeiro fossem julgadas em plenário virtual. O pedido de Moraes veio após a conduta dos advogados de defesa dos réus.

No plenário, o advogado Sebastião Coelho da Silva, defesa de Aécio, disse que o julgamento era “político” e que o Supremo não deveria julgar o caso.

Já na defesa de Matheus, a advogada Larissa Araújo afirmou que seu cliente sofreu uma “lavagem cerebral”. Ela chegou a implorar aos ministros pela absolvição e quase chorou na tribuna.

A defesa de Thiago Mathar, o advogado Hery Kattwinkel, usou seu tempo no plenário para acusar o relator, ministro Alexandre de Moraes, de “inverter o papel de acusador”. O advogado ainda fez um discurso, onde fez confusão entre as obras “O Príncipe”, de Nicolau Maquiavel, e “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry. A gafe repercutiu nas redes.

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