Por questões médicas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cancelou duas viagens, que faria na próxima semana, a São Paulo e Minas Gerais, para o lançamento do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

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Segundo a Secretaria de Comunicação (SECOM) da Presidência da República, o objetivo do cancelamento dos compromissos é “evitar que ele pegue uma virose” ou algo que pudesse interferir no tratamento para dores no quadril. A recomendação partiu da equipe médica do Hospital Sírio Libanês, que está acompanhando o caso.

Lula tinha uma agenda marcada para São Paulo na segunda (25) e para Belo Horizonte na quarta (27), para lançar obras do PAC. A primeira foi oficialmente cancelada nesta sexta-feira (22), já a segunda, em desenvolvimento, nem chegou a ser confirmada. Os eventos aconteceriam em estados onde os governadores são de oposição ao presidente: Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Romeu Zema (Novo-MG).

A previsão é que a cirurgia do chefe do Executivo aconteça na próxima sexta-feira (29), para colocação de uma prótese devido ao desgaste do fêmur. Sem a participação da Lula, os eventos do PAC foram cancelados.

A cirurgia será realizada em Brasília por questões logísticas e contará com a mesma equipe médica do Hospital Sírio-Libanês de São Paulo, responsável pelo acompanhamento do caso. A operação acontecerá na unidade da capital federal e, posteriormente, Lula permanecerá em repouso no Palácio da Alvorada.

Nos últimos meses, Lula tem reclamado constantemente de dores no quadril e tem evitado eventos prolongados e viagens, como aconteceu recentemente em Nova York. Essas dores têm sido recorrentes desde o ano passado, mas o ex-presidente adiou a cirurgia por conta de sua agenda internacional. A data escolhida para a operação foi pensada justamente por conta dessa intensa agenda.

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