Durante reunião da Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (26), com a participação do ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, houve uma confusão generalizada entre os deputados Filipe Barros (PL-PR), André Janones (Avante-MG) e Evair de Melo (PP-ES), quando trocaram empurrões e ofensas no colegiado.
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Silvio Almeida foi chamado pela comissão para prestar “esclarecimentos” sobre um discurso que fez no lançamento do Relatório de Recomendações para o Enfrentamento ao Discurso de Ódio e ao Extremismo no Brasil, em julho deste ano. O requerimento de convocação foi protocolado por Evair de Melo.
A confusão começou após parlamentares bolsonaristas chamarem Silvio Almeida de “covarde”. Janones saiu em defesa do ministro e passou a discutir com o deputado Filipe Barros (PL-PR), que se levantou e foi até o deputado mineiro de maneira agressiva. Evair de Melo, então, resolveu defender seu colega bolsonarista e partiu para cima de Janones, agarrando-o pelo colarinho da camisa e empurrando-o.
Em resposta, Almeida disse que os dois sabiam ler, mas que o paranaense não tem conhecimento jurídico. A fala gerou interrupções dos parlamentares bolsonaristas. Na sequência, Janones chamou Barros de “idiota”.
André Janones discutiu com parlamentares bolsonaristas e acabou sendo agarrado pelo paletó pelo deputado Evair de Melo após dizer que ele estava “fedendo a cachaça”. O mineiro também chegou a trocar xingamentos com o deputado Filipe Barros.
A presidente da comissão, deputada Bia Kicis (PL-DF), disse que não aceitaria que o ministro ofendesse os deputados. Silvio Almeida respondeu que não aceitava ser chamado de covarde e analfabeto, como Barros havia inferido.
Após a confusão, Kicis solicitou a presença da Polícia Legislativa para “acalmar os ânimos” dos parlamentares. Depois de cinco minutos de interrupção, a sessão prosseguiu com os dois deputados em suas cadeiras.