A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, pediu ao Ministério da Justiça que investigue as ameaças que ela vem sofrendo por meio das redes sociais. A ministra e a ex-assessora também pediram proteção policial enquanto os ataques durarem.
Os ataques e ameaças começaram após o caso da assessora Marcelle Decothé, que foi demitida por criticar a torcida “branca” do São Paulo, durante a final da Copa do Brasil.
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As mensagens com ameaças, xingamentos e discursos racistas ocorreram por meio das redes sociais Instagram, X (antigo twitter) e através do e-mail institucional da ministra. Os textos dos ataques foram reunidos com os perfis, dias e horas dos envios/postagens, para que a investigação pudesse identificar e responsabilizar os autores.
Relembre o caso
Ex-assessora especial do Ministério, Marcelle, acompanhou a ministra da Igualdade Racial, Anielle, em uma viagem a São Paulo, até o jogo no Morumbi, para assinar uma ação em conjunto com o Ministério dos Esportes e a Confederação Brasileira de Futebol para o combate ao racismo e a promoção da igualdade racial no futebol.
No Estádio do Morumbi, durante a final da Copa do Brasil no domingo (24), Marcelle publicou reclamações sobre a torcida são paulina. “Torcida branca que não canta, descendente de europeu safade. Pior tudo de pauliste. O post gerou repercussão nas redes.
Além disso, a ministra Anielle Franco também foi alvo de críticas por ter utilizado o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para participar da final da Copa do Brasil.
Anielle se defendeu e alegou que a viagem com o avião da FAB era para fins profissionais, ligados ao Ministério da Igualdade Racial.
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