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Ibama emite licença ambiental para atividades de petróleo e gás na Margem Equatorial

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira -Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criticou grandes mineradoras que atuam no Brasil - Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu  à Petrobras a primeira licença ambiental para perfurar poços com a finalidade de pesquisa da capacidade de produção na Margem Equatorial, no segmento da Bacia Potiguar. As informações foram divulgadas pelo Ministério de Minas e Energia nesta sexta-feira (29).

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Para o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, as reservas estimadas de 2 bilhões de barris de óleo in place têm enorme potencial para desenvolver as regiões Norte e Nordeste, além de atrair investimentos e beneficiar as populações dos estados e municípios da região.

“O Brasil comemora a primeira licença de exploração de petróleo e gás natural na Margem Equatorial. Isso é a possibilidade de achar gás para reindustrializar o Brasil, de gerar mais recursos para o fundo social, para saúde e educação. Significa mais recursos para financiar a transição energética e, com isso, avançar mais rápido ainda na migração da matriz de combustível fóssil para a verdadeira transição energética. Vamos aprimorar nossa política de descarbonização através dos biocombustíveis e investir em energia limpa: eólica, solar, biomassa e biometano”, defendeu o ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira.

De acordo com o Ministro, a concessão dos licenciamentos ambientais permite à população brasileira conhecer suas potencialidades e, por meio de pesquisas, conferir se as estimativas se tornarão reais.

 “Não podemos perder tempo. Toda sociedade brasileira deve se beneficiar  dos recursos provenientes dessa atividade”. 

Silveira ressaltou também a necessidade de continuidade dos estudos e pesquisa das potencialidades dessas reservas. “A partir desse momento, tenho a certeza de que os técnicos do Ibama poderão se dedicar, ainda com mais afinco do que já tem empreendido, e avançar nos estudos das condicionantes necessárias para  as pesquisas da Margem Equatorial também no litoral do Amapá”, pontuou o ministro.

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