Os idosos representam cerca de 12% da população do Distrito Federal. São mais de 356 mil pessoas e a tendência é que este número cresça nos próximos anos, com o aumento da expectativa de vida no Brasil.

Em 2030, segundo o Ministério da Saúde, o número de idosos deve superar o de crianças e adolescentes de até 14 anos, no estado.

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A Secretaria de Saúde do Distrito Federal promove uma série de ações que auxiliam no envelhecimento saudável da população e, também na saúde física e mental das pessoas que estão na terceira idade.

No Distrito Federal, os idosos são atendidos em todos os níveis de atenção à saúde, podendo buscar uma Unidade Básica de Saúde (UBS), primária, secundária e hospitalar. 

Se houver necessidade, eles são encaminhados para um dos 11 ambulatórios de geriatria distribuídos em diferentes regiões, onde são tratadas as condições de saúde como fragilidades, incapacidade cognitiva, instabilidade postural e quedas.

A SES oferece serviços que promovem a saúde física e mental das pessoas idosas, além de prevenção e  agravo de doenças e comorbidades.

Entre as ações, há estações que trabalham a memória, a concentração e outras funções cognitivas. Há também atividade para o fortalecimento de membros superiores e inferiores e cardiorrespiratório, e o trabalho de equilíbrio e da capacidade inconsciente, sem a visão, de reconhecer a localização espacial do corpo para evitar quedas.

A Dra. Larissa de Freitas Oliveira, Referência Técnica Distrital (RTD) em geriatria,  afirma que o principal objetivo dos cuidados com a saúde de idosos é manter a autonomia e a independência.‌ “Não adianta você viver mais sem qualidade de vida. Por isso, a funcionalidade é a grande questão da geriatria. É muito importante chegar na velhice com autonomia e independência para realizar suas atividades diárias.”

Estatuto da pessoa idosa completa 20 anos

O Estatuto da Pessoa Idosa, Lei 10.741, de 2003, completa 20 anos neste domingo (1º). De acordo com a Lei é obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do poder público assegurar à pessoa idosa a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à habitação, ao transporte, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. 

Segundo o Estatuto, é considerada pessoa idosa o cidadão com idade igual ou superior a 60 anos. Entre os direitos garantidos  estão a gratuidade de medicamentos e transporte público, além de medidas que visam a proteger e dar prioridade às pessoas idosas.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, entre 2012 e 2021, houve um aumento de 11,3% para 14,7% da população com mais de 60 anos no país. Isso significa que o segmento de pessoas idosas saltou de 22,3 milhões para 31,2 milhões, crescendo 39,8% no período. Os  números indicam que a população está  vivendo mais, o que  impõe ao Estado desafios na área da previdência, saúde, segurança, educação e outros, que proporcionem  maior expectativa de vida.

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