O Supremo Tribunal Federal (STF) realizou, nesta quinta-feira (5), uma sessão especial em homenagem aos 35 anos da Constituição Federal, com o tema “Olhando para o passado e pensando o futuro”.
O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, comandou o evento que reuniu autoridades, estudiosos e professores especialistas em Direito Constitucional que debateram sobre a importância da Carta Magna na história do Brasil.
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“Percorremos um longo caminho na interpretação da Constituição de 1988, procurando empurrar a história na direção do reconhecimento dos direitos fundamentais e da igualdade de todas as pessoas de uma maneira geral”, declarou Barroso.
O ministro reiterou que as instituições estão em acordo de que não existem poderes hegemônicos. “Todos vivemos em parceria institucional pelo bem do Brasil, como deve ser a vida democrática”.
A mesa foi composta pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso; presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco; presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.
Alckmin falou da importância da Constituição e ressaltou a igualdade para todos. “Não houve um só segmento da sociedade brasileira que não tenha sido ouvido”.
Pacheco disse que “no contexto da separação dos Poderes, o STF é peça fundamental na defesa e na preservação da nossa jovem e já tão testada democracia”.
Lira, disse que a Constituição, além de garantir aos brasileiros a cidadania, a dignidade, o pluralismo político e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, “nesses 35 anos, o Poder Legislativo, refletindo a pluralidade da sociedade brasileira, aprimorou o texto de nossa Constituição com várias emendas, mas sem jamais desvirtua-la em sua essência”.
Completaram a mesa o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Beto Simonetti, e a vice-procuradora-geral da República, Ana Borges Coêlho.
Veja o vídeo publicado pelo Supremo Tribunal Federal na rede social X:
O presidente Lula, que ainda se recupera da cirurgia no quadril e pálpebras, comentou, na rede social X, sobre os 35 anos de promulgação da CF/88:
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