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Ministérios e Casa Civil discutem abastecimento de combustíveis na Região Norte

O fornecimento de combustíveis permanece, apesar da seca

Ministérios se esforçam para manter a normalidade no fornecimento de combustíveis, apesar da seca - Foto: Cadu Gomes/VPR

Órgãos do governo federal se reuniram neste domingo (8) para discutir ações adotadas para a manutenção do fornecimento de combustíveis no Norte do país, diante das dificuldades em função da forte baixa do nível dos rios.  O objetivo é evitar a falta de gás natural, GLP e outros combustíveis derivados do petróleo, assegurando o funcionamento das usinas termoelétricas e abastecimento da frota de veículos.

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Coordenada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, o grupo de trabalho contou com a participação dos ministérios de Minas e Energia,  dos Transportes, de Portos e Aeroportos, da Integração e do Desenvolvimento Regional e Defesa Civil. Uma sala de situação foi criada para monitorar o quadro em toda a região.

“Nós temos mantido o diálogo com todos os órgãos envolvidos 24 horas por dia e sete dias por semana para que a população dessas regiões atravesse esse período sem qualquer impacto do ponto de vista energético. Os estoques atuais estão de acordo com o previsto e estamos atuando para a manutenção da continuidade do abastecimento”, disse o ministro das Minas e Energia Alexandre Silveira.

Em sua visita a Manaus, acompanhado de uma comitiva de ministros, na semana passada, o vice-presidente Geraldo Alckmin destacou as ações preventivas para garantir o suprimento de energia elétrica nos Estados do Amazonas, Acre e Rondônia. “A energia está garantida na região. Foi feito um trabalho com antecedência de reserva de óleo diesel, mesmo com a paralisação da usina de Santo Antônio, está garantida a energia”, destacou.

Neste sábado (7), foi contratado um navio-tanque adicional para o transporte de combustível e já houve a emissão de autorização para que seja realizada a descarga de navios com combustíveis no Porto de Vila do Conde (PA). 

Na reunião deste domingo foi solicitada a inclusão, na sala de situação, de órgãos de monitoramento climático e dos níveis dos rios, como a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

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