Preocupado em proteger um grupo de 13 brasileiros em meio ao conflito que assombra Israel e Palestina, e que desejam deixar a Faixa de Gaza, o Itamaraty solicitou ao governo de Israel, que não bombardeie a escola católica Sister Rosary School, onde estão abrigados na região.
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Segundo o Escritório de Representação do Brasil em Ramala, na Cisjordânia, outros 15 brasileiros preferiram ficar em suas próprias casas. Desde o último sábado (7), a região da Faixa de Gaza tem sido palco de bombardeios em meio ao conflito entre a Palestina e Israel. Pelo menos 2,3 mil pessoas morreram até o momento.
O embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas, informou nesta quarta-feira (11), que 13 dos 28 brasileiros que desejam deixar a Faixa de Gaza foram abrigados em uma escola católica da região. Segundo ele, os outros 15 preferiram aguardar em suas residências até que o governo brasileiro conclua as negociações para evacuar o grupo pelo Egito para, em sequência, trazer de volta ao Brasil.
Candeas disse que o Itamaraty comunicou a Israel sobre os civis brasileiros abrigados na escola. O intuito do alerta é evitar que o local seja alvo de bombas, uma vez que as Forças de Defesa de Israel (FDI) bombardeiam Gaza desde o fim de semana, em resposta a um ataque do Hamas ao território israelense.
“A fim de reuni-los e protegê-los, estamos hospedando 13 integrantes do grupo de brasileiros em uma escola católica: Sister Rosary School. Os 15 restantes preferiram aguardar em suas casas. Informaremos Israel deste fato, a fim que que o local não seja bombardeado”, relatou Candeas.
No total, 28 brasileiros solicitaram ao Brasil ajuda para deixar a Faixa de Gaza, entre os quais estão 15 crianças e uma idosa. A logística, segundo o Itamaraty, já está pronta e prevê o uso de ônibus que os levarão do norte da Faixa de Gaza até o ponto de passagem, em Rafa. De lá, o grupo seguirá para o Cairo, também por via terrestre.
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