O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), autorizou que a Polícia Legislativa da Casa faça a escolta policial, da relatora da CPMI do 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Três agentes a acompanharão em Brasília, no seu estado, no Maranhão e durante voos.

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Além da escolta, a equipe da senadora também encaminhou à Polícia Federal (PF) mensagens de ameaça à integridade e os perfis que a atacaram nas redes sociais.

Na quarta-feira (18), quando foi aprovado seu relatório por 20 votos contra 11, que pediu indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outras 60 pessoas e cinco ex-ministros, a parlamentar disse que recebeu um grande número de ameaças.

Ela disse que os ataques também foram destinados aos seus familiares. Ainda de acordo com a senadora, os criminosos teriam dito que poderiam surpreendê-la em aeroportos.

“Tenho 16, 17 anos de vida pública, mas nunca fui tão agredida, violentada, quanto nas últimas 24 horas. E cada discurso de ódio de cada parlamentar aqui parece uma ação sincronizada”, lamentou Eliziane no dia da votação.

“Dizem que estão me esperando em aeroportos, não posso mais sair na rua porque vão me atacar”, afirmou. 

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