A primeira etapa da votação na Argentina ocorre neste domingo (22) e o candidato de direita, Javier Milei, aparece em primeiro nas pesquisas. Com isso, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), espera que a eleição seja decidida em segundo turno.

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No país vizinho, os dois oponentes Sergio Massa, ministro da Economia do governo atual, e Patrícia Bullrich, ministra do ex-presidente Maurício Macri, aparecem em segundo e terceiro respectivamente.

De acordo com o colunista Valdo Cruz, a expectativa é de que Patrícia Bullrich perca votos na reta final, podendo garantir a vitória de Javier já na disputa deste domingo.

Para Milei ganhar no primeiro turno ele precisa ter pelo menos 45% dos votos, ou 40% com diferença de dez pontos para o segundo colocado.

A expectativa da equipe do presidente brasileiro pelo segundo turno é que, em uma etapa final, haja um debate mais equilibrado sobre o que representam as propostas de Javier Milei para o futuro da Argentina.

O candidato de direita se candidatou com a proposta de dolarizar a economia do país vizinho. Ja tentaram aplicar essa medida uma vez, mas não deu certo.

Milei também afirma que vai acabar com o Banco Central argentino e ameaça romper relações com o Brasil.

As propostas do condidato, pode representar um risco para o Brasil na América do Sul, mesmo que ele tenha dificuldades para implementar suas promessas.

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Ainda de acordo com o colunista, há ainda o temor de que os argentinos reduzam as relações comerciais com a indústria no Brasil, que tem no país vizinho o seu principal destino de exportações. Isso afetaria negativamente um setor que já sofre no Brasil pela competição internacional, e espera que a reforma tributária lhe garanta mais força no comércio exterior.