Falta de acordo na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado ameaça projeto de lei do Poder Executivo que trata, entre outros temas, do reajuste das polícias Civil (PCDF), Militar (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CMBDF). O senador Rogério Marinho (PL-RN) discordou de um dos pontos do texto.

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A matéria foi debatida em sessão realizada nesta terça-feira (31). Marinho, líder da oposição, foi contra o item da proposta, que prevê a transformação de 13.375 cargos efetivos do governo federal em 6.692 vagas para servidores concursados e mais 2.243 cargos comissionados.

“Estamos falando de 2.243 jabutis, de pessoas que vão ser indicadas pelo Poder Executivo na sua discricionariedade”, criticou o senador. A sessão desta terça-feira (31) foi suspensa sem votação da matéria. 

O governo federal havia aprovado a recomposição salarial para as forças de segurança do DF em julho, através de uma medida provisória. A primeira parcela, correspondente a 9%, já foi incorporada aos vencimentos dos servidores, enquanto a segunda parcela, também de 9%, está programada para entrar em vigor a partir de janeiro de 2024.

O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) estima que o projeto de lei deve ser votado na CAE na manhã desta quarta-feira e, em seguida, no Plenário do Senado. Aprovada, a matéria segue para a Presidência da República.

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