Nesta quarta-feira (1°), o plenário da Câmara dos Deputados aprovou a criação da bancada negra da Casa. Foi aprovado um projeto de resolução que muda o regimento interno da Casa para formar a bancada em votação simbólica, ou seja, sem contagem de votos.
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Após a promulgação, o grupo deve participar de reuniões dos líderes, convocadas pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), além de usar o tempo de liderança durante os debates.
De acordo com a afirmação da deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) no documento, a criação da bancada “reforçará a voz e a representatividade de 56% da população”.
O deputado federal Antônio Brito (PSD-BA) relator da proposta, disse que fez questão de fazer um parecer “isolado de qualquer questão ideológica, de gênero política partidária”, focando na criação da bancada.
“Esse gesto não é contra ninguém, ele é a favor de todos nós e é a demonstração de que nós não podemos só ver pretos e pretas para ter fundo eleitoral de partido nem para PEC de Anistia para partido que não cumpre.” disse o relator.
O grupo de parlamentares será formado por negros e negras com uma coordenação-geral e três vice-coordenadorias.
De acordo com o texto do documento, a criação da nova bancada não deve aumentar os gastos financeiros da Câmara dos Deputados.
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