O Brasil gerou 190.366 postos de trabalho com carteira assinada no mês de outubro.  Com este resultado, o país acumulou ao longo do ano um saldo positivo de 1.784.695 novas vagas. Os números constam do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

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O crescimento do número de postos de trabalho se verificou em todos os estados e em quatro dos cinco grupamentos econômicos que integram o levantamento. Segundo o MTE, a maioria dos empregos formais foram criados nos setores de Serviços (109.939) e de Comércio (49.647).

A agropecuária foi o único setor que registrou saldo negativo, com 1.656 empregos perdidos no mês. “É um saldo pequeno, mas negativo, resultado da coleta de produtos como o café, entre outros”, avaliou o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, em entrevista à imprensa.

A indústria registrou o terceiro maior crescimento, com um saldo positivo de 20.954 novos postos com carteira assinada. Fabricação de açúcar em bruto e fabricação de móveis foram as atividades que mais se destacaram, empregando respectivamente 1,5 mil e 1.330 pessoas. O saldo da construção civil foi de 11.480 novas contratações.

Com 69.442 novos postos, São Paulo foi o estado que obteve o maior saldo de empregos formais. Deste total, 44.112 vagas foram preenchidas pelo setor de serviços. Em seguida vem o Rio de Janeiro, com 18.803 novas vagas e o Paraná, com 14.945. No acumulado do ano, o estado de São Paulo foi o que mais abriu novas vagas de emprego com carteira assinada.

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