O presidente da COP 28, o Sultão Al Jaber, confirmou nesta segunda-feira (11), a cidade de Belém (PA) como sede da COP 30 (Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas).

O evento será em 2025. Baku, no Azerbaijão, foi designada para receber a COP 29.

A Conferência do Clima da ONU discute mudanças climáticas no mundo e trata de alternativas para melhorar as condições do clima.

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“Se todos falavam da Amazônia, por que, então, não fazer a COP num estado da Amazônia, para que eles conheçam o que é? O que são os rios, as florestas, a fauna. O pessoal se prepare. Vai ter gente do mundo inteiro e eles vão ficar maravilhados com a cidade de Belém”, afirmou o presidente Lula (PT) em maio deste ano, quando a ONU confirmou a indicação de Belém para sediar a cúpula.

Realizar a COP 30 no Brasil, para o presidente, vai permitir que as nações estrangeiras conheçam de perto como vivem as pessoas que habitam a região, ampliar o foco sobre as necessidades da Amazônia, e também mostrar ao mundo tudo o que o governo federal tem feito para proteger o bioma.

“Uma coisa é discutir a Amazônia no Egito. Outra é discutir a Amazônia em Berlim. Outra é discutir a Amazônia em Paris. Agora, não. Vamos discutir a importância da Amazônia dentro da Amazônia. A questão indígena vendo os indígenas. A questão dos povos ribeirinhos vendo os povos ribeirinhos e vendo como eles vivem”, declarou Lula durante o programa Conversa com o Presidente, em junho.

PREPARAÇÃO 

Desde o meio do ano, o Planalto trabalha junto ao Governo do Pará e à Prefeitura de Belém nos preparativos da cidade. O Governo Federal começou um cronograma de concessões e parcerias para ajudar a transformar Belém em uma sede com capacidade para receber a COP 30.

Entre as medidas já confirmadas, o governador do Pará, Helder Barbalho, e a ministra Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos) assinaram em agosto o contrato de cessão do Aeroporto Protásio de Oliveira para a implantação da Sede da COP 30.

Hélder Barbalho ainda assinou a ordem de serviço para início das obras no Porto Futuro II, estrutura voltada a atividades econômicas ligadas à cultura e ao turismo paraense.

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