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‘Ano desafiador’, diz Silveira sobre o trabalho da pasta de Minas e Energia

O ministério de Minas e Energia (MME) divulgou, nesta sexta-feira (29), um balanço de 2023 que, segundo a Pasta, foi marcado pela retomada de investimentos e reestruturação de setores fundamentais para o desenvolvimento do País.  

Em 2023 o MME realizou cerca de R$40 bilhões em investimentos para os leilões de linhas de transmissão, o Energias da Amazônia programa de descarbonização do planeta e o relançamento do Luz para todos.

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“Este ano foi muito desafiador e, ao mesmo tempo, de muita evolução. Investimos fortemente na elaboração do planejamento estratégico do Ministério, especialmente no que se refere à questão tarifária da energia elétrica, cujo modelo ainda onera sobre o consumidor mais vulnerável. Agora, com toda a estrutura pavimentada, concentramos esforços no investimento do Brasil como o grande celeiro mundial da transição energética, em função das potencialidades naturais que o país possui”, destacou o ministro Alexandre Silveira.  

De acordo com o ministro, para que o Brasil assuma a liderança da transição energética o MME já anunciou US$ 30 bilhões em projetos de hidrogênio de baixo carbono no país.  

“Estamos tirando a transição energética do papel. Estou falando de abraçarmos a diversidade das nossas matrizes. Estou falando de energia eólica, solar e das hidrelétricas. Estamos na vanguarda dos combustíveis renováveis, com o etanol e o biodiesel. Estará fora do mercado global quem não investir na transição energética justa e inclusiva. Temos o desafio de desenvolver uma grande indústria nacional para toda a cadeia do hidrogênio, dos biocombustíveis, da mineração estratégica. O Brasil não só está dentro desse importante processo que é a transição energética, como já se mostra protagonista nesta demanda mundial”, afirmou Silveira. 

Luz para Todos  

O programa foi retomado pelo governo Lula em agosto, de acordo com o MME este é o “maior programa de universalização de acesso à energia elétrica do mundo”. 61.5 mil famílias foram atendidas neste ano, com um investimento de R$ 1,25 bilhões. Na região norte foram realizadas 45 mil ligações, entre Amazônia Legal e locais rurais.  

Meta 2024 

A expectativa do programa no PAC é atender 75 mil unidades consumidoras, com um investimento de R$ 2,5 bilhões beneficiando 300 mil pessoas que residem em áreas rurais e regiões remotas da Amazônia Legal.  

“O objetivo é beneficiar mais de 500 mil famílias até 2026, porque não existe justiça social sem energia elétrica para todos. Nosso foco é garantir a universalização da energia e criar um ambiente favorável para uma transição energética justa e inclusiva”, contou o ministro. 

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