Começou a valer a partir desta segunda-feira (1º) o programa do governo de metas de eficiência energética de geladeiras e congeladores de uso doméstico. As regras visam estabelecer novos padrões mínimos de consumo dos aparelhos e fixam o prazo de até 2026 para a retirada do mercado dos eletrodomésticos considerados inadequados.

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Segundo estimativas de órgãos do setor e do próprio governo, o atendimento às novas exigências deve provocar a elevação do preço médio das geladeiras em até 23%. De acordo com o Ministério das Minas e Energia (MME), esta diferença será compensada com um ano de uso do novo equipamento, dada a economia de energia que ele proporcionará.

Em dezembro, a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) disse que a mudança de regras do governo faria o preço básico das geladeiras subir para mais de R$ 5 mil. O MME respondeu, em nota, que a informação divulgada era “inverídica e irresponsável”.

 “A referida associação apela para o sensacionalismo com o objetivo de reverter uma medida que vai na verdade beneficiar os consumidores, que pagam caro na conta de luz por conta de produtos ineficientes”, diz a nota.

Segundo o ministério, todas as geladeiras disponíveis nas lojas a partir de 2028 serão, em média, 17% mais eficientes que as disponíveis atualmente no mercado. A estimativa baseia-se em refrigeradores de uma porta e de 200 litros de volume interno.

Os consumidores não são obrigados a trocar as suas geladeiras. Os prazos valem apenas para a fabricação ou importação de novos produtos.

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