O evento instituído de “Democracia Inabalada” ocorre na tarde desta segunda-feira (8) no Salão Negro do Congresso Nacional.
O objetivo da cerimônia é marcar um ano da tentativa de golpe contra a democracia, quando às sedes dos Três Poderes, em Brasília, foram invadidas por vândalos.
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A cerimônia, restrita a convidados, recebe autoridades dos Três Poderes da República.
Autoridades presentes no Ato Democracia Inabalada:
- Paulo Gonet Branco, procurador-geral da República
- Rosa Weber, ex-presidente do STF;
- Geraldo Alckmin, vice-presidente;
- Flávio Dino, ministro da Justiça;
- Cármen Lúcia, ministra do STF;
- Luís Roberto Barroso, presidente do STF;
- Rodrigo Pacheco, presidente do Senado;
- Alexandre de Moraes, ministro do STF;
No Museu Histórico Senador Itamar Franco, foram reinaugurados a Tapeçaria de Burle Marx e a réplica da Constituição pelo presidente Lula; presidente do STF, Luís Roberto Barroso; ministro do STF, Alexandre de Moraes; presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
O exemplar da Constituição foi roubado pelos vândalos que depredaram o prédio do Supremo durante os ataques do dia 8 de janeiro.
A tapeçaria, estimada em R$ 4 milhões, foi arrancada da parede urinada e manchada com pó de extintor de incêndio no dia 8 e janeiro.
STF
Em seu discurso, Alexandre de Moraes, ministro do STF e presidente do TSE, falou sobre a regulamentação da internet. Para Moraes, a ausência de regulamentação das redes foi um ponto favorável ao extremistas que usavam da desinformação para atacar os Poderes. Moraes afirmou que a internet não uma terra sem lei.
Sobre os atos do 8 de janeiro, o ministro afirmou que a “impunidade não representa paz nem união”, Moraes disse ainda que todos os envolvidos vão ser investigados e processados.
Luís Roberto Barroso, presidente do STF, destacou o Ato como uma forma de reafirmar a “crença na democracia e harmonia entre os Poderes”.
Congresso Nacional
O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, reafirmou que a Constituição “foi e continuará sendo cumprida”. Pacheco disse que a Carta Magna não é letra morta.
Acompanhe na íntegra:
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