A Controladoria-Geral da União (CGU) destituiu o servidor público federal, Luciano de Freitas Musse, acusado de participar na atuação dos pastores evangélicos, Gilmar Silva dos Santos e Arilton Moura Correia, na liberação de recursos do ministério da Educação (MEC) a prefeitos municipais.
A publicação de destituição foi feita no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (12).
Musse ocupava o cargo de gerente de projetos do MEC, responsável por liberar verbas. Além disso, o servidor fazia parte do grupo de pastores evangélicos que cobravam propina de representantes de municípios para liberação de verbas da Pasta.
Os pastores assessoraram o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, nas intermediações de reuniões dele com os chefes de executivos municipais, durante a gestão de Jair Bolsonaro.
De acordo com a CGU, a instrução foi feita com a oitivas de testemunhas, comprovantes de depósito e de emissão de passagem para o indiciado pela Prefeitura de Piracicaba (SP), para a participação de um evento organizado pelos pastores.
Musse ficará impedido de assumir cargo público por oito anos.