Nesta segunda-feira (22), o plano “Nova Indústria Brasil” foi lançado pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo Governo, o novo plano busca “estimular o desenvolvimento produtivo e tecnológico” e reverter a desindustrialização precoce do país.
- Estimular o progresso técnico e, consequentemente, a produtividade e competitividade Nacionais, gerando empregos de qualidade;
- Aproveitar melhor as vantagens competitivas do país;
- Reposicionar o Brasil no comércio internacional.
O governo pretende também trocar o maquinário industrial e diminuir a depreciação de equipamentos do setor para “atrair mais investimentos e melhorar produtividade”, disse, Alckmin.
“Estamos dizendo: renove o parque industrial, troque as máquinas para ganhar eficiência energética e melhorar a produtividade”, disse.
Durante a cerimônia de lançamento, o governo anunciou o incentivo, junto com financiamentos pelos Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), de R$ 300 bilhões para setor da indústria.
“A nova política posiciona a inovação e a sustentabilidade no centro do desenvolvimento econômico, estimulando a pesquisa e a tecnologia nos mais diversos segmentos, com responsabilidade social e ambiental”, afirma Alckmin.
Segundo o governo, programa é detalhado em 6 missões:
Missão 1 – Cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para a segurança alimentar, nutricional e energética;
Missão 2 – Complexo econômico industrial da saúde resiliente para reduzir as vulnerabilidades do SUS e ampliar o acesso à saúde;
Missão 3 – Infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis para a integração produtiva e o bem-estar nas cidades;
Missão 4 – Transformação digital da indústria para ampliar a produtividade;
Missão 5 – Bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas para garantir os recursos para as gerações futuras;
Missão 6 – Tecnologias de interesse para a soberania e defesa nacionais.