Com o retorno das atividades do Congresso Nacional no dia 5 de fevereiro, os parlamentares devem avaliar os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Lei Orçamentária Anual (LOA). O orçamento 2024 foi sancionado nesta segunda-feira (23) com o veto de emedas parlamentares.
Lula vetou o aumento das emendas em R$ 5,6 bilhões. O combinado com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) era um teto de 12 bilhões, porém, quando a LOA chegou ao Legislativo o repasse subiu para R$ 16 bilhões.
O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Sem partido -AP) afirmou ser “sempre uma possibilidade” a derrubada dos vetos do presidente em uma sanção, porém prometeu “negociar o máximo possível” para manter a Lula.
Randolfe explicou o veto como a “decorrência de uma circunstância que tanto governo quanto Congresso têm de celebrar: a queda da inflação”.
O relator do orçamento, Luiz Carlos Motta (PL-SP) afirmou que aguarda a “reposição” que a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet deve fazer após o veto do presidente.
“Isso que vamos tentar construir até a próxima sessão do Congresso. Logicamente, se não achar solução, o objetivo dos parlamentares é, logicamente, derrubar o veto”, disse Motta.