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Caso Marielle: PF nega acordo de delação premiada com Ronnie Lessa  

PF nega acordo de delação premiada com Ronnie Lessa - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) afirmou que durante as investigações do caso da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, apenas uma delação premiada foi realizada.

A informação foi divulgada por meio de nota nessa terça-feira (23). 

“A Polícia Federal informa que está conduzindo há cerca de onze meses as investigações referentes aos homicídios da vereadora Marielle Franco e de Anderson Gomes. Ao longo desse período, a Polícia Federal trabalhou em parceria com outros órgãos, notadamente o Ministério Público, com critérios técnicos e o necessário sigilo das diligências realizadas. Até o momento, ocorreu uma única delação na apuração do caso, devidamente homologada pelo Poder Judiciário”. 

A delação citada pela PF é a do ex-policial militar Élcio de Queiroz, motorista do carro usado durante o assassinato.  As informações sobre a delação foram divulgadas pelos veículos de imprensa em julho de 2023, esta é a única confirmada pela Polícia Federal.  

O posicionamento da instituição ocorreu após jornais divulgarem um suposto acordo de delação premiada entre o ex-policial militar Ronnie Lessa e a PF onde ele apontava o mandante do crime.    

“Recebi as últimas notícias relacionadas ao caso Marielle e Anderson e reafirmo o que dizemos desde que a tiraram de nós: não descansaremos enquanto não houver justiça”. 

A Polícia Federal não confirmou as informações ligadas à Ronnie Lessa e acrescentou que as especulações podem comprometer as investigações.  

“As investigações seguem em sigilo, sem data prevista para seu encerramento. A divulgação e repercussão de informações que não condizem com a realidade comprometem o trabalho investigativo e expõem cidadãos”. 

A viúva, vereadora Mônica Benício se manifestou sobre as notícias do caso.  

Em seu perfil no X, criticou as publicações da imprensa e afirmou que os veículos estavam mais preocupados com “likes”.  

“É necessário ressaltar que, até o momento, não houve atualizações oficiais por parte das autoridades envolvidas, e a delação ainda precisa ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça para confirmar sua validade.”  

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